sexta-feira, 18 de maio de 2012

Gêneros Textuais (Trabalho)


Os gêneros

Gêneros são composições estruturadas de maneira específica, de acordo com o seu uso social.
No mundo, há infinitos tipos de gêneros;alguns fazem parte de nosso contexto social e, por isso,reconhecemos facilmente, ao passo que há outros que só passamos a conhecer a partir do momento em que ampliamos o nosso conhecimento de mundo.
Os gêneros são mutáveis, ou seja, com o passar do tempo alguns gêneros deixam de existir, como,por exemplo, as novelas de rádio eo romance folhetim; enovos gêneros surgem, como o email, as novelas da tv, chats na internet.Isso ocorre devido às mudanças das necessidades comunicativas das sociedades.
Cada gênero tem suas características particulares e uma configuração física específica, um padrão a ser seguido. Assim,da mesma forma que temos as variações linguísticas-que mudam de acordo com a situação, idade, local etc-a linguagem usada nos diferentes gêneros também irávariar conforme o contexto e a dinâmica social, o que reflete os diferentes usos da língua.
 Para Bakhtinos gêneros incorporam uma perspectiva social e interacional. Eleos define com base em três características:conteúdo temático(conteúdo característico de um gênero),estilo(o modo de dizer, ou seja, os recursos utilizados pelo autor do texto) e construção composicional(forma e estrutura do texto,estabelecidas de acordo com o gênero).



1 - Notícia
  

Reino Unido registra leve queda em taxa de desemprego

DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

  O índice de desemprego registrou uma queda de 0,1% no Reino Unido, a 8,2%, no primeiro trimestre do ano, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira.
   O retrocesso foi de 0,1% na comparação com o período dezembro-fevereiro, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).
   O número total de desempregados caiu 45.000 no mesmo período, a 2,63 milhões, o que representa o mínimo desde o verão de 2011.
   Entre os jovens de 16 a 24 anos, a faixa etária mais afetada, a redução foi de 17.000, mas 1,02 milhão de pessoas continuam sem emprego.
(Fonte:http://www.folha.uol.com.br/ - Acessado em 16/05/2012 -12h40)

Conteúdo temático: a notícia traz informações dos fatos que acontecem na no país e no mundo, é um retrato da realidade. São formadas por textos objetivos, sucintos, sem muitos adjetivos ou opiniões.
Estilo: a linguagem usada nessa notícia é apenas verbal, porém há notícias que utilizam imagem também, portanto linguagem não verbal.
Construção composicional: possuem a manchete em destaque, com letras maiores e em negrito. Na internet, são formadas por textos corridos inteiros, já nos jornais costumam aparecer em colunas.

2 - Resenha Científica

Estratégias de intervenção psicopedagógica em sala de aula
"O professor afetivo é aquele que em premissa maior, acalanta o baú cheio de conhecimento adquirido na informalidade do seu educando e conduz a uma aprendizagem significativa em seu cotidiano escolar".
Roberto Giancaterino 


Em crianças há uma tendência de ocorrerem vários problemas emocionais ao mesmo tempo. De modo geral, 40% a 70% das crianças e adolescentes com depressão sofrem de outros problemas emocionais diagnosticáveis. Entre 20% e 50% experimentam dois ou mais distúrbios além da depressão (Joffey, 2003).
A identificação e o diagnóstico visam detectar as características do potencial de aprendizagem da criança. Não numa dimensão convencional, tautológica ou estática, pelo contrário a finalidade da identificação e do diagnóstico é refletir o inventário das aquisições e capacidades adaptáveis, a flexibilidade e a plasticidade das competências de cada criança (Fonseca, 1995).
No passado, quando uma criança passava por momentos difíceis, depressão, a pessoa que costumava auxiliá-la não era um profissional treinado na orientação infantil. Hoje em dia, muitos profissionais poderão ajudá-la. No caso de depressão infantil, a identificação e o diagnóstico facilitarão a adoção de programas reabilitativos e educacionais, objetivando a alteração do comportamento da criança, auxiliando-a no retorno a sua vida normal. Também auxiliarão nas constantes interações entre o observador e o observado, no caso professor-aluno. (...)
O psicopedagogo, em conjunto com o professor, deverá formular o objetivo visando satisfazer as necessidades da criança depressiva de uma forma planificada, e não acidental. Na planificação das tarefas, o professor deverá considerar o perfil intra-individual da criança, de forma a proporcionar um esforço do seu eu. (...)
                             (Fonte: http://artigocientifico.uol.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=2870 - Acessado em 16/05/2012 -  12h52)

Conteúdo temático: pesquisa que apresenta estudos científicos e opinião do autor.
Estilo: a linguagem usada é apenas verbal.
Construção composicional:texto corrido com o tema da pesquisa em destaque e comentário reflexivo do autor em texto itálico destacado.

 3 - Entrevista

Entrevista Interativa: Pasquale Cipro Neto

O uso do "gerundismo" é tão comum quanto criticado. Seu uso é mesmo incorreto?
O problema é que existe uma distorção em relação a isso. Há pessoas que analisam mal a questão e dizem que a construção em si, “verbo ir + verbo estar + gerúndio”, é errada, e não é. A construção em si existe, é da língua. O que há de equivocado é o caso específico do uso numa situação que não mostra um fato simultâneo a outro. Como, por exemplo, “você tem que estar pegando uma senha”. Esse uso é horrível! Porque ninguém tem que “estar pegando uma senha”, tem que “pegar uma senha”. Pegar é uma coisa imediata, pontual. A mesma coisa vale para “vou estar enviando um fax”. Oras, enviar um fax é apertar um botão! Mas “nessa hora vou estar dormindo” é perfeitamente possível. Ou “enquanto você estiver trabalhando, eu estarei dando aula”. A interseção temporal é significativa. É uma coisa que tem uma duração, um processo.
(...)
 Qual a melhor postura para a escola adotar diante do novo acordo? Como lidar com as avaliações, por exemplo?
É preciso ter calma. O acordo ainda não foi digerido completamente, nem as editoras o fizeram direito. Há muita precipitação, muita obra que saiu com problemas. Há interpretações diversas das regras, especificamente em relação ao hífen. É preciso esperar que a Academia Brasileira de Letras publique o vocabulário — que vai ser arbitrário, porque vai depender da interpretação arbitrária dos lexicógrafos da academia. Por exemplo, já se sabe que o prefixo “re” vai aparecer sem hífen quando vier com palavras que comecem com “e”, mas o texto oficial do acordo não diz isso. É uma interpretação livre, subjetiva, que eu acho até melhor do que se o acordo fosse interpretado ao pé da letra. Há questões já muito bem definidas, como o alfabeto. Com isso, a escola já pode contar. Mas é importante não se desesperar. É preciso discutir com calma e com clareza com os alunos, explicar que ainda há problemas.
 (...)
 Você acha que o novo acordo terá algum impacto sobre o jeito como falamos?
De jeito nenhum. A não ser que algumas pessoas comecem a pronunciar “linguiça”! É bobagem, porque é só uma questão gráfica.
 A justificativa para a implementação do novo acordo ortográfico no Brasil é a do fortalecimento do idioma no cenário internacional, promovendo a integração dos países que o têm como idioma oficial. Na sua opinião, essa justificativa faz sentido?
Não. Um dos itens que também mencionam é que, nas tratativas internacionais, a duplicidade gráfica se torna um obstáculo. Eu não vejo assim. Afinal, quantos documentos Brasil e Portugal produzem em conjunto? Poucos. Não acredito que um brasileiro tenha dificuldades para ler Saramago no original por causa do “p” mudo de “adopção”. Da mesma forma que o português não terá dificuldades para entender Machado de Assis. Não acredito nisso. Acho um argumento fraco. Até entendo que, idealmente, é interessante a ideia de uma unidade gráfica, mas não como um fato, como algo que deva ser buscado a qualquer preço. Eu falo muito da relação custo-benefício. Se houver mesmo um benefício, tem um custo muito alto. O custo é esse que nós estamos vendo. Essa balbúrdia. Essa coisa de publicações que vão ter que ser revistas, que trazem a tarja “de acordo com o acordo”, mas que, na verdade, não estão bem de acordo com o acordo, porque ele é muito duvidoso.

Conteúdo temático: a entrevista tem como tema perguntas e respostas, e no caso, várias pessoas diferentes fazendo as perguntas.
Estilo:a linguagem usada é apenas verbal.
Construção composicional:a entrevistas é composta por perguntas seguidas de respostas eas perguntas estão destacadas em negrito.


4 - Charge
A Charge é composta de linguagem verbal e não verbal. Geralmente com teor humorístico e, ao mesmo tempo, crítico.


(Fonte: http://amarildocharge.wordpress.com/ - Acessado em 16/05/2012 14h08)

Conteúdo temático: a charges possui como tema a ironia e o humor, fazendo uma crítica ao momento atual econômico e uma paródia a um importante acontecimento da nossa política.
Estilo:linguagem verbal e não verbal.
Construção composicional:elas são formadas por um quadrinho com duas sequências de imagens, lado a lado.


5 - História em Quadrinho
Gênero história em quadrinho: sequência de quadrinhos, linguagem verbal e não verbal.


Conteúdo temático: a história em quadrinhos tem como tema o humor, retrata de forma lúdica e engraçada algo que pode acontecer no dia a dia.
Estilo: linguagem verbal e não verbal.
Construção composicional:a HQ é constituída de uma sequencia de quadrinhos um ao lado do outro, com continuação nas linhas debaixo. Trata-se de uma história curta, de apenas 10  quadrinhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário